PROMOÇÃO SOCIAL: A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR NO CONTEXTO ATUAL DE QUALIDADE, DE NECESSIDADE E DE OPÇÃO.

Publicado originalmente em:

Colóquio Internacional Educação e Justiça Social  

Anais Artigos completos

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

ISSN 2357-948X Colóquio Internacional

EDUCAÇÃO E JUSTIÇA SOCIAL

Curitiba, PUCPR v.1 n. 1p.01-1132 Maio/2014

Páginas: 668 - 676

 http://www.pucpr.br/eventos/anais-coloquio-educacao-justica.pdf

José Antunes de Souza Pomiecinski[1]

Carmen Lúcia Fornari Diez[2]

UNIPLAC – UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE

RESUMO:

A Ead se faz presente no contexto atual de formação, hoje, mais do que nunca, com a globalização que aproxima diferentes e distantes lugares no mundo, através da possibilidade da relação virtual e não somente a física e presencial, transpõe limites e abre vários canais para que se busque informação e formação para um mercado de trabalho cada vez mais exigente, isto é, de um profissional que seja mais autônomo em sua oportunidade/necessidade de aprender. Este trabalho é fruto de uma investigação, no início do ano letivo de 2014, sobre o processo de formação profissional, na cidade de Curitibanos, com professores da rede municipal de ensino, licenciados pela Ead. Fez-se o uso de questionamentos ao formado sobre como avalia seu aprendizado para então destinar-se a ensinar. As questões usadas discorreram em sua essência: 1- atinge à formação humana, relacional e intelectual necessária? 2- Perpassando a fase de opção quando houver a possibilidade de formação, por que optar por Ead? 3- E a oferta de formação em Ead seria a saída para a formação docente em caráter de capacitação continuada, de formação emergencial onde há deficiência de Professores habilitados? 4- Professores formados na modalidade Ead se saem com que resultados frente aos formados presencialmente em seleções e concursos? 5- Assumem o hábito de pesquisa para a evolução e produção do conhecimento na área em que se habilitou pela Ead? 6- Nas relações em sala de aula, solicita apoio à equipe pedagógica ou direção com maior ou menor frequência que os formados presencialmente? Essas questões levaram a 'medir' a autonomia adquirida para gerenciar as relações em sala de aula e a posição que ocupam frente ao constante inovar, avaliar dos processos de ensinar e aprender.

Palavras-chave: Educação a distância; formação do professor, Promoção social.

           

A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES

Não há uma única forma nem um único modelo de educação; a escola não é o único lugar onde ela acontece e talvez nem seja o melhor; o ensino escolar não é a sua prática e o professor profissional não é seu único praticante. (Carlos Rodrigues Brandão, em O que é Educação.

A pesquisa na EEB Santa Teresinha ‘A relação entre o desempenho dos alunos de escolas estaduais das regiões sudeste e sul, segundo a prova Brasil e o censo escolar de 2009: a formação e a atuação dos Professores’ conduzida pelas Despertou em mim o interesse na formação dos professores na modalidade a distância, uma vez que esta transpõe as fronteiras físicas e temporais, pois podem ser acessadas de casa, no horário em que houver disponibilidade por parte do ‘aluno/estudioso’. Assim há a necessidade de se pesquisar como ela se dá em qualidade, necessidade e de opção, ou seja, se tivesse a modalidade presencial qual seria o interesse em cursá-la em Ead? Ela supre a necessidade de formação constante do professor? E quanto à qualidade, capacita o profissional plenamente?

            A escolha do objeto de pesquisa em questão se deu pelo interesse em formação a distância, já fiz muitos cursos nesta modalidade e uma especialização onde pude conhecer os pontos positivos e negativos que tal formação traz consigo. Sobre o positivo vê-se que a flexibilidade em relação a horários é positiva, pois a vida atual, com trabalhos, estudos, exige presença física, o que acaba tolhendo a possibilidade de se frequentar faculdades presenciais, que exigem número de frequência para o aprendizado e para contabilizar exigências numéricas de um mínimo de presença, causando inclusive reprovação por faltas mesmo que se atinjam as notas máximas. Visão esta que tal modalidade põe em xeque, uma vez que resultados[3] como o do Enade de 2007, apresentam alunos de Ead à frente dos alunos da modalidade tradicional.

A formação a distância vem oferecer ao público, em sua maioria, adulta e já atuante no mercado de trabalho a oportunidade de receber qualificação a fim de inovar ou mesmo adquirir aprendizado e capacitação em sua área de trabalho. Tem acompanhado os profissionais ao longo da carreira como formação continuada, uma vez que estagnar na formação pode ser sinônimo de perder lugar num contexto tão competitivo como o mundo do trabalho atualmente.

Para Neves:

A incorporação de métodos, técnicas e tecnologias de educação a distância ao cotidiano da escola pública representa uma estratégia para dinamizar o ensino, elevar seu padrão de qualidade e instrumentalizar professores e alunos, desenvolvendo neles atitudes autônomas e críticas, fundamentais para viver num mundo onde aprender é uma exigência permanente (1996, p. 34).

           

            É notável o grande número de matrículas em tal modalidade e, a cada ano aumenta avassaladoramente, também o cenário para grande disputa de mercado conforme atesta Giolo:

Das matrículas dos cursos de Pedagogia e Normal  Superior,  de  2006,  76,4% estão vinculadas a instituições privadas e 23,6%, a instituições federais e estaduais. Isso representa uma completa inversão de perspectiva, pois, em 2005, 55,5% das matrículas desses cursos estavam em instituições públicas; em 2004, 65,5%; em 2003, 79,1%; em 2002, 82,9%; em 2001, 100%. Isso significa, singelamente, que esses cursos são, hoje, uma  área  de  disputa  de mercado,  onde  se  trava  uma  aguerrida  concorrência  entre  a educação a distância e a educação presencial (2008).

           

            E quanto a formação de profissionais da educação? Quais são os números de busca por tal modalidade, a preparação satisfaz os quesitos formativos? No entanto, tendo em vista que a formação não é a mesma, mas recebe a mesma certificação, uma vez que não há diferenciação entre a modalidade EaD e a presencial, segundo orientações do MEC, deve-se então questionar, qual a qualidade que uma formação desta natureza oferece aos estudantes? Após a constatação de tal qualidade questionar se ela vem a atender a necessidade atual de formação contínua, isto é, se os professores aderem a tal formação, uma vez que ainda há preconceitos quanto aos seus métodos, suas práticas, suas diferenças etc. e na esfera da opção, onde se equipara as modalidades – EaD e presencial e se opta por uma, medindo apenas pela comodidade ou preços, não por aprendizado ou presença. Atualmente está se tornando raro conhecer um profissional da educação que em formação inicial não esteja conciliando aprendizado do curso e lecionando, nisto surge uma das explicações para o aumento de busca por formação EaD nas Licenciaturas. Os processos seletivos aceitam inscrições de alunos da 1° fase e na maioria dos casos eles lecionam, praticamente, o ano letivo todo.

            Esta reflexão pretende analisar o contexto em que a EaD está inserida na formação para Professores, onde tal educação responda aos parâmetros estabelecidos pela LDB e MEC, onde seja vista como uma solução para romper com a barreira da distância entre estudante e formação, uma vez que ela pode ser “acessada” em casa, com horário elaborado pelo estudante e tratar também sobre a opção, isto é, quando ela passa a ser mais uma opção frente às presenciais para não se deixar de adquirir formação e progresso em carreiras.

            Ao se tratar da Educação a Distância deve-se atentar para o contexto em que a Educação como um todo está se encaminhando ou já está inserida, hoje não há mais domínio de visões que levam a um preenchimento de tabulas rasas, há sim lugar para a interação, numa compreensão de incentivar à maior autonomia a partir daquilo que já sabe. Assim o estudante pode ser agente descobridor e facilitador de sua aprendizagem. Completa Otto Peters:

(...) então de um novo formato do processo de ensino-aprendizagem, “aberto, centrado no aluno, baseado no resultado, interativo, participativo, flexível quanto ao currículo, às estratégias de aprendizado e envio e não muito preso a instituições de aprendizado superior, porque pode também se dar nos lares e nos locais de trabalho.” (2004, p. 43).

           

            Tendo em vista que tal modalidade é contemplada na LDB nº 9394/96 nove vezes, nota-se que tem sua propriedade de valor e parcela de responsabilidade na educação, até numa perspectiva de recuperação do tempo que foi deixado de ter sido aproveitado na educação do país.

             Sendo que, conforme atesta Giolo ‘[...] os cursos de formação de professores passaram a disputar os alunos dos cursos presenciais, substituindo a sala de aula pela formação em trânsito, descolada dos espaços tradicionais de formação’ (2008, grifo nosso).

            Ao abordar a linha de Formação de Professores intenta-se discutir a qualidade da formação do profissional pela EaD, uma vez que o número de matrícula em tal modalidade aumentou em graus elevados, deve-se neste ponto questionar se a formação desenvolvida o capacita para atuar em sala, com pessoas, de ensinar, de despertar o interesse pelo conhecimento daqueles que lhe serão confiados. A formação pode se dar a distância, mas sua atuação será presencial e determinante para as futuras gerações. Pretende-se também discutir a busca pela formação continuada por tal modalidade, sendo esta uma grande possibilidade de autoformação, de avanço na própria qualificação profissional, uma vez que exige autonomia, pesquisa, empenho individual, interação – pilares da educação tecnológica e científica que se faz presente em todo o mundo na atualidade.

            Indo além, entra nas implicações sociais da ciência e da tecnologia na Educação[4], intenta-se evidenciar como são feitos o uso de tais tecnologias como ferramentas de aprendizagem, uma vez que com o acesso mais facilitado pela Internet nos tempos atuais as possibilidades aumentaram em grande escala. Há casos em que se cursa especializações em disciplinas com apenas 2 encontros presenciais num polo de atendimento da Instituição de Ensino.

APLICAÇÃO DA PESQUISA SOBRE A FORMAÇÃO EAD.

                       

A pesquisa se deu em 18 questões abertas e fechadas e foi realizada em Escolas Municipais da cidade de Curitibanos/SC. A maioria que respondeu, pois era um pré-requisito ser formado ou estar em formação EAD pertence à Educação Infantil, ou seja, atua nos CEIS e Escolas que oferecem a alfabetização inicial.

A problematização deu-se ao analisar os dados da pesquisa e chegar à compreensão de que os professores que iniciam a formação das crianças e remete a um questionário que busca evidenciar a qualidade e a satisfação da formação recebida pela formação a distância, pois tal fase exige tal quesito.

Do sexo feminino foi o 100% das respostas da entrevista, sendo um número de 19 pessoas. Apresentando uma faixa etária de 12 pessoas entre 18 a 35 anos dando um total de 63% e sendo 7 pessoas ou 27% acima de 36 anos, isto é, a maioria sendo relativamente nova no mercado de trabalho e tendo recebido formação a distância.

95% dessas professores receberam a formação de ensino médio em instituições públicas, tendo apenas 1 ou 5% que recebeu a formação de ensino médio em educação privada. A duração básica foi de 12 anos, isto é, nenhuma dessas professores passaram por reprovação no período de formação básica. 100% delas cursaram a graduação em Ead nas instituições privadas com uma média de 3 a 4 anos para chegarem à conclusão.

Essas professoras atuam na rede pública de ensino na cidade de Curitibanos, SC, sendo 74% efetivas de carreira docente e 26% delas contratadas temporariamente, isto desvela que a formação em Ead não exclui as possibilidades de efetivação, até citado por elas que não há diferença para se inscrever ou para assumir os cargos, ficam em igualdade com os diplomas que foram recebidos de universidades do sistema presencial. Calculando a média em anos de atuação de todas as entrevistadas deu um total de 8 anos na carreira docente. Sobre a atuação em segmentos – 88% na educação infantil do berçário ao maternal III, 5% no Ensino Fundamental de 5° a 9° ano e 5% em Cargo de Confiança, como coordenadora de escola.

Num segundo momento, depois de se ter um perfil da figura pesquisada, as questões entraram nas relações com as práticas em sala, dos planejamentos, da formação se satisfatória ou dificultosa. Assim, 45% fazem uso dos PCNs para o planejamento de aula, 80% modelo pré-definido pela escola e 50% livro didático, lembrando que o professor poderia optar por mais de uma opção, quando faz uso de tais materiais para auxiliar o seu planejamento.

Ao ser questionado do porque a opção pela formação EAD, 55% respondeu que pelo preço ser de maior relevância em junção com o tempo que para se cursar precisa ser disposto, assim poderiam trabalhar e frequentar apenas encontros esporádicos para resolução de avaliações. 45% respondeu que pela qualidade, onde os matérias preparados seriam de alta qualidade, necessitando que o aluno se dedicasse a aprendesse com satisfação. 80% garantiu que a formação recebida o capacitou para atuar em sala de aula, do contrário apenas 20%, que sentiram grandes dificuldades. Dificuldades essas variando, na versão dos pesquisados de 75% pelo mau uso da Internet ou mau funcionamento e 15% por falta de atendimento e contato com o Professor Tutor.

80% afirmaram que a formação se dá em igualdade com o aluno de formação presencial e 70% recomendaria a todos que façam a formação pela Ead. Ao serem questionados se o método da educação a distância o incentiva a fazer mestrado e doutorado, 35% disseram que sim. 40% afirmaram sentir dificuldades para transitar da teoria para a prática, uma vez que mais teorizaram do que praticaram durante a formação. E 60% afirmou que a formação o capacitou para atuação no campo da pesquisa.

Ao serem questionados sobre os seus posicionamentos frente aos formados em educação presencial nas seleções para atuação como professores, 45% disseram que os ead ficam a frente, melhor colocados, e 5 % fica após, em colocações inferiores e 50% disse que há igualdade, não daria pra diferenciar, há seletivos em que ficam a frente, em outros ficam após, é relativo e independe da formação presencial ou ead.

100% desses professores que responderam ao questionário atuam em projetos escolares diversificados, exercendo atividades e funções além da sala de aula. 70% afirmou que assumem o hábito de pesquisa em sua área e complementam sua formação continuamente, em contrapartida 30% assumiu estar fora desse ambiente de pesquisa e inovação. A segunda prática se deveria a que? A formação ou o formado? Interesse ou desinteresse?

Encerrando a pesquisa 90% afirmou que procuram atendimento pedagógico semanalmente, o que pode suprir qualquer dúvida e deficiência formativa e 10% procura quinzenalmente, ou seja, os processos pedagógicos são acompanhados periodicamente e satisfatoriamente independente da formação do professor ter sido ead ou presencial.

Esse panorama sobre a formação do professor pelo viés da ead em muito leva-se a indagar, uma vez que a formação se dá em ambientes não presenciais, sem o contato direto com a figura humana e sim a virtual, isso pode ser um fator de complicação quando a prática for necessária. Também revelou que a formação docente pode-se antecipar pelo perfil da pessoa já anteriormente trabalhada na disciplina e no estudo, pois algumas afirmaram não sentir dificuldades em relação ao conhecimento ou à falta de prática, que se sentem profissionais realizadas e que otimizaram seu tempo pela formação ead.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

            A formação dos professores tem sido cada vez mais comum pelo meio da educação a distância, muito além dos limites de distância, isso pode ser visto como um facilitador para a busca de formação, conforme o título da necessidade, ela atende às demandas que visam suprir o déficit de formação de professores nas mais diversas áreas? Levando em consideração que possuir diploma não é a condição essencial para a realização do processo de ensino e aprendizagem.

            O segundo item a se destacar em reflexão seria a questão da qualidade. Ela assegura o embasamento teórico e metodológico para a atuação do futuro professor em sala de aula, com 30 alunos? O conhecimento ali assimilado satisfaz os requisitos básicos do conhecimento estudado? 

            E por fim quanto a questão da opção. O aluno podendo optar entre presencial e a distância, em qual vai cursar e por que? Um dos fatores que tem levado a escola pela ead é a questão do preço, normalmente 50% da mensalidade do curso presencial, ainda com menos tempo em sala de aula, menos trabalhos em grupos de alunos e muita atividade individual, online, tudo para se entregar pronto no dia do encontro presencial.

            Isso leva a refletir e deixar proposições para que se pense sobre tal prática e metodologia de aprendizado — o graduando pela ead aprende e apreende de fato, o que o diploma ratifica? Os alunos ead possuem o mesmo cabedal de conhecimento que os de ensino presencial? O acesso à informação garante a formação? Longe de apontar certo ou errado, esses processos devem estar presentes nas contínuas discussões sobre a formação docente, pois o aprendizado e o conhecimento que deve ser transmitido implicará no futuro da nação, então o futuro depende daquilo que foi aprendido satisfatoriamente para ser ensinado ao futuro condutor da sociedade — aquele que agora é o aluno.

REFERÊNCIAS

BRANDÃO. C.R. O que é educação. São Paulo:  Brasiliense, 2008.

BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996.

BELLONI, M. L. Educação a Distância. 5 ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2008.

FRANÇA, G. Os ambientes de aprendizagem na época da hipermídia e da Educação a distância. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 14, n. 1, p. 55-65, jan./abr. 2009.

FRIGOTTO, G. (org). Educação e crise do trabalho: Perspectivas do final do século. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.

GIOLO, Jaime. A Educação a Distância e a Formação de Professores. Educ. Soc., Campinas, vol. 29, n. 105, set/dez 2008, p. 1211-1234. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/es/v29n105/v29n105a13.pdf> Acesso 14 Ago. 2012.

MORAES, M.C. O paradigma educacional emergente: implicações na formação do professor e nas práticas pedagógicas. In: Em Aberto. Brasília, 16 (70), p. 57 - 69, 1996.

NEVES, C.M. O Desafio Contemporâneo da Educação a Distância. In: Em aberto, Brasília, ano 16, n.70, abr/jun 1996.

NISKIER, A. Educação à Distância: a tecnologia da esperança, políticas e estratégias para a implantação de um sistema nacional de educação aberta à distância. São Paulo, Edições Loyola, 1999.

NOBLE, D. De volta à ruína? Ensino a distância, lucros e mediocridade. Le Monde Diplomatique,  abril  de  2000,  disponível  em:  HTTP://diplo.uol.com.br/2000-04,a1708.

PETERS, O. A educação a distância em transição: tendências e desafios. Trad. Leila Ferreira de Souza Mendes. São Leopoldo, RS: Ed. Unisinos, 2004. Resenha de João Mattar Disponível em http://blog.joaomattar.com/2007/04/02/a-ead-em-transicao-otto-peters/ Acesso 15 Ago.2010.

SARAIVA, T. Educação a distância no Brasil: lições da história. Em Aberto, Brasília, DF, v. 16, n. 70, p. 17-27, 1996.

---

[1] Mestre em Educação pela Uniplac – Lages/SC. Licenciado em Filosofia. Para citação: SOUZA-POMIECINSKI, J.A.

[2] Pós doutora em Filosofia, Doutora em Educação. Mestre em Educação. Licenciada em Filosofia. Professora do Mestrado em Educação na Uniplac – Lages. Orientadora de José Antunes de Souza Pomiecinski.

[3] Aluno a distância vai melhor no Enade. Em 7 de 13 áreas onde comparação é possível no ensino superior, alunos de curso a distância superam demais estudantes. Levantamento do exame nacional mostra que vantagem nos primeiros anos de curso é ainda maior: 9 entre 13 áreas de ensino. Disponível em < http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1009200701.htm>. Acesso 08 Nov. 2013.

[4] As tecnologias já fazem parte do cotidiano em sala de aula, não há mais opção de usar ou não. Em muitos casos até substituem práticas consagradas, como a própria leitura de um livro [físico], em boa parte das escolas  aluno ler  um livro seria a novidade, a inovação.

EEB Santa Teresinha - Filosofia da Educação - Prof. Msc. José Antunes de Souza Pomiecinski

- Curso de Magistério - Turma: 4.4

Leitura e compreensão de texto : PROMOÇÃO SOCIAL: A E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR NO CONTEXTO ATUAL DE QUALIDADE, DE NECESSIDADEE DE OPÇÃO. (SOUZA-POMIECINSKI, 2014)

1- Segundo a colocação de Giolo:

 "Das matrículas dos cursos de Pedagogia e Normal Superior, de 2006, 76,4% estão vinculadas a instituições privadas e 23,6%, a instituições federais e estaduais. Isso representa uma completa inversão de perspectiva, pois, em 2005, 55,5% das matrículas desses cursos estavam em instituições públicas; em 2004, 65,5%; em 2003, 79,1%; em 2002, 82,9%; em 2001, 100%. Isso significa, singelamente, que esses cursos são, hoje, uma área de disputa de mercado, onde se trava uma aguerrida concorrência entre a educação a distância e a educação presencial (2008)".

Explicite num comentário expressando o potencial: 1- qualidade, 2- necessidade e 3- opção.

2- Dê respostas a essas problemáticas:

a- A formação pode se dar a distância, mas sua atuação será presencial e determinante para as futuras gerações. (p. 671)

b- Os processos seletivos aceitam inscrições de alunos da 1° fase e na maioria dos casos eles lecionam, praticamente, o ano letivo todo.

c- "[...] então de um novo formato do processo de ensino/aprendizagem, “aberto, centrado  no  aluno,  baseado  no  resultado,  interativo,  participativo,  flexível quanto ao currículo, às estratégias de aprendizado e envio e não muito preso a instituições de aprendizado superior, porque pode também se dar nos lares e nos locais de trabalho” (2004, p. 43)."