Confronto de imaginários


01. Qual a relação entre Leitura, Educação e Cidadania?

Ao se indagar a ligação (relação) entre leitura, educação e cidadania surge o impasse provocado pela questão “quem vem antes, o ovo ou a galinha”, há várias interpretações para se apresentar tal resposta. Só que se pode, neste caso, considerar emblemáticas propositivas a partir da axiologia referente a cada tema – Leitura, Educação e Cidadania, para então se propor opiniões.

Vamos então partir da seguinte – a educação é proporcionada por aprendizado gerado através de leituras (da escrita ou da vida) e em consequência se terá uma vivência cidadã mais consciente e melhor vivida.

Assim, para se saber dos direitos e deveres implica a ação de “olhar” o que ao redor se vive e se pratica de forma que gere um “acordo”, um meio comum em que nem se exceda e nem se omita, tal olhar se chama leitura e tal intenção em assumi-los se denomina educação.

_________________________________________________________________

02. Apresente cinco argumentos consistentes a partir dos quais a leitura se Apresenta como condição fundamental nas relações de ensino-aprendizagem. Justifique-os.

A Leitura no processo de ensino aprendizagem é o fator primordial de condições para o sucesso das proposições que as atividades geram na vida de cada novo aprendiz/estudante. Descreverei a leitura em cinco atitudes.

Inicia-se pelo fator de sempre se ter que primeiro ouvir assim ouve-se muito antes como primeira forma de leitura de saberes vividos no meio em que se habita, primeiramente no seio da própria família. Interessante é ouvir, de fato, a leitura feita pela figura daqueles que ensinam o começo do ser na sociedade, a família. Ouvir o pai ou a mãe ler provocará a “curiosidade” e essa que acompanhará toda a busca por conhecimento durante toda a vida. Ao ouvir a leitura será despertada a vontade de fazer igual, pois a primeira forma de aprender é imitar.

Em segundo o fato de ver assim olha-se e enxerga-se as dimensões de o que é uma coisa e o que é outra coisa. Não há mais plena igualdade entre formas, há variedades e elas passam a ser identificadas em suas singularidades.

Em terceiro o ato de entender assim no próprio aprendiz o conhecimento passa a ser reelaborado como uma propriedade própria, de seu próprio ser. Surgem os indícios de um modo ativo, não mais campo de ideias alheias, mas sim o passo seguinte onde a assimilação gera a própria identidade conhecedora.

Em quarto o ato de sintetizar, assim o aluno constrói a sua compreensão/versão de saber a partir das ideias já trabalhadas no olhar, ver do saber alheio e assume uma postura frente ao mundo, frente ao ser conhecedor.

E por fim, a quinta proposição é a de que expresse, aqui aquele que se propõe ao passo a passo já elaborado expressa o saber, aqui se autodenomina o trabalho médico, o filosofar do filósofo etc. É o auge de toda uma busca conduzida pela leitura.

Comentários

Postagens mais visitadas